O jornalista Lauro Jardim, da Veja, antecipou sobre a existência de um movimento em defesa do voto consciente em Belo Horizonte, o Movimento Vigília Democrática. Na aliança Aécio-Pimentel, o governador mineiro não perde a oportunidade de chamar de sectários todos aqueles que não concordam com seu conchavo político com o prefeito da cidade, Fernando Pimentel (PT). Para o governador tucano, a política não passa de um acerto entre elites, no velho estilo mineiro de fazer política, em que os governantes eram escolhidos no sistema de rodízio. É política como sendo um negócio de famílias tradicionais mineiras. A população, a grande interessada, assistiria de camarote os líderes políticos decidirem seu destino. Nesse sentido, Pimentel e Aécio se julgam proprietários dos votos dos eleitores de Belo Horizonte, sob o argumento simplista de que possuem grande aprovação no município. Querem mandar nos votos dos eleitores belo-horizontinos. Todavia, “No meu voto, quem manda sou eu”, slogan do Movimento Vigília Democrática, em defesa do direito do eleitor escolher livremente seu candidato. Aqui não tem voto de cabresto.
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