O post anterior é de um artigo sobre a polêmica do PT gaúcho, envolvendo a tese de candidatura própria ou apoio ao PMDB. A briga colocou em campos opostos o ministro Tarso Genro, o ex-ministro José Dirceu e o presidente do PT, Ricardo Bezzoini. Mas vamos colocar lenha na fogueira, pois o caso gaúcho não é isolado.
Caso o PT ceda para o PMDB em todos os estados em que aquele partido tenha candidato com densidade eleitoral, em prol do projeto nacional de eleger Dilma Rousself, o PT corre sério risco de sair das urnas muito enfraquecido. O PT precisa garantir palanques estaduais para Dilma, mas não pode fazer isso totalmente às custas do desempenho do partido nos Estados. Em alguns estados, a melhor alternativa é ter mais que uma candidatura do arco governista. E que eventuais conflitos sejam devidamente administrados.
Pode ser o caso de Minas Gerais, por exemplo, em que o partido não tem como abrir mão de ter candidatura própria. Evidentemente, o mais apropriado seria um acordo com o PMDB, o que é facilitado pelo bom relacionamento dos ministros Patrus e Hélio Costa, mas a hipótese de duas candidaturas não deve ser descartada.
O PMDB para 2010 deseja obter o sul inteiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), três estados do sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro), a hegemonia no centro-oeste (Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul), e parcela expressiva do norte (Tocantins, Pará, Amazonas, Rondônia e Roraima) e do nordeste (Bahia, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba). Depois dizem que o PT é que é guloso.
Ainda o PT deverá apoiar candidaturas de outros aliados, como as do PSB em Pernambuco e Ceará, e do PR em Mato Grosso. Só resta ao PT disputar aquelas eleições que os oposicionistas serão mais fortes, a exemplo de São Paulo. E sem o apoio do PMDB. E talvez o PDT no Paraná, caso o PMDB decida apoiá-lo. Se o PT ceder tudo, só sobrará o pequeno Acre para o partido.
Não há dúvida da prioridade da eleição de Dilma para a continuidade do projeto lulista. Mas o partido também deve reforçar sua presença nos estados, além de construir uma estratégia para eleger grande bancada de deputados. Ademais, o PMDB em diversos estados será oposição à candidatura Dilma, como São Paulo e Pernambuco. Rio Grande do Sul é desses casos emblemáticos, mas o PMDB no Estado é PSDB desde criancinha. O Diretório Nacional do PT já tomou decisões que provocaram grandes estragos no passado. É bom tomar cuidado, sempre há espaço para trapalhadas nas alianças.
Pode ser o caso de Minas Gerais, por exemplo, em que o partido não tem como abrir mão de ter candidatura própria. Evidentemente, o mais apropriado seria um acordo com o PMDB, o que é facilitado pelo bom relacionamento dos ministros Patrus e Hélio Costa, mas a hipótese de duas candidaturas não deve ser descartada.
O PMDB para 2010 deseja obter o sul inteiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), três estados do sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro), a hegemonia no centro-oeste (Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul), e parcela expressiva do norte (Tocantins, Pará, Amazonas, Rondônia e Roraima) e do nordeste (Bahia, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba). Depois dizem que o PT é que é guloso.
Ainda o PT deverá apoiar candidaturas de outros aliados, como as do PSB em Pernambuco e Ceará, e do PR em Mato Grosso. Só resta ao PT disputar aquelas eleições que os oposicionistas serão mais fortes, a exemplo de São Paulo. E sem o apoio do PMDB. E talvez o PDT no Paraná, caso o PMDB decida apoiá-lo. Se o PT ceder tudo, só sobrará o pequeno Acre para o partido.
Não há dúvida da prioridade da eleição de Dilma para a continuidade do projeto lulista. Mas o partido também deve reforçar sua presença nos estados, além de construir uma estratégia para eleger grande bancada de deputados. Ademais, o PMDB em diversos estados será oposição à candidatura Dilma, como São Paulo e Pernambuco. Rio Grande do Sul é desses casos emblemáticos, mas o PMDB no Estado é PSDB desde criancinha. O Diretório Nacional do PT já tomou decisões que provocaram grandes estragos no passado. É bom tomar cuidado, sempre há espaço para trapalhadas nas alianças.
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